Evidências Bioquímicas
Evidências da Evolução
As contribuições da teoria da
evolução foram fundamentais para a compreensão da Biologia. Hoje em dia, há
inúmeras evidências que demonstram a ocorrência de evolução.
Pode-se comprovar a evolução?
É difícil observar diretamente
como atua a evolução. No entanto, estudando os seres vivos, observam-se fatos
que apontam com clareza para o processo de evolução biológica.
Esses fatos são conhecidos
como evidência de evolução e são divididos em seis grupos principais. São eles:
evidências taxonômicas, biogeográficas, paleontológicas, embriológicas,
anatômicas e bioquímicas.
Evidências bioquímicas
A análise das células e a
bioquímica dos organismos têm revelado que existe muita semelhança entre todos
os seres vivos. Esse fato sugere que, em algum ponto da história evolutiva,
tivemos um ancestral comum.
Quando analisamos as células,
é possível perceber que as espécies são bastante semelhantes entre si. A
semelhança também é grande entre o código genético, uma vez que o DNA e o RNA
possuem apenas quatro bases diferentes. Essas bases são as responsáveis pelas
características de todos os seres vivos existentes no planeta.
Quanto mais parecidos são os organismos, mais
coincidências existem entre as moléculas que os formam. As moléculas que
costumam ser estudadas são as proteínas e o DNA.
Baseando-se nelas, podem-se
confeccionar árvores filogenéticas entre espécies. Essas árvores, em geral,
confirmam as classificações taxonômicas clássicas, além de apresentar
surpresas.
No caso da espécie humana,
comprovou-se que o animal com o qual possui mais semelhanças é o chimpanzé.
Isso não quer dizer que descendemos desse animal, mas, sim, que as pessoas e os
chimpanzés têm um antepassado comum.
Na figura está a árvore
evolutiva de alguns vertebrados, elaborada a partir do estudo das diferenças
entre as proteínas dos organismos.
A comparação entre moléculas de DNA de diferentes
espécies tem revelado o grau de semelhança de seus genes, o que mostra o
parentesco evolutivo.
O mesmo ocorre para as proteínas que, em última análise,
refletem as semelhanças e diferenças genéticas.
O citocromo
c é uma proteína presente em todos os seres vivos que
fazem respiração aeróbica, sendo constituído por 104 aminoácidos encadeados. A
porcentagem de cada tipo de aminoácido presente nessa proteína varia nas
diferentes espécies de organismos e está relacionada com a proximidade
evolutiva entre as espécies. O citocromo
c surgiu, provavelmente, nos primórdios da vida na Terra,
quando os primeiros seres vivos passaram a utilizar a respiração como processo
para obtenção de energia. Hoje essa proteína apresenta pequenas variações em
cada grupo de organismos, nas quais devem ter se estabelecido ao longo do
processo evolutivo.
A variação da estrutura primária de uma determinada
proteína, em diferentes espécies, revela indiretamente suas diferenças
genéticas uma vez que o código para a proteína está escrito nos genes.
Referências:
https://www.coladaweb.com/biologia/evolucao/evidencias-da-evolucao
https://www.biologianet.com/evolucao/principais-evidencias-evolucao.htm
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Evolucao/evolucao13.php
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